terça-feira, 29 de junho de 2010

GESTORES LGBT REUNEM-SE EM CAMPINAS

No último dia 26 de junho, às 9 horas, no CREAS
LGBT, na rua Talvino E. Souza Aranha, 47 – Botafogo em Campinas, reuniram-se a Coordenadoria de Políticas Para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, cujo coordenador é Dimitre Sales, o coordenador da CADS (Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual) de São Paulo, Franco Reinaudo, o coordenador de Políticas Afirmativas e Enfrentamento à Violência, do Departamento de Humanidades da Prefeitura de Santo André, Cássio Rodrigo, o coordenador de Assuntos de Diversidade Sexual de Campinas, Paulo Reis dos Santos e o Presidente do Núcleo da Diversidade Sexual da Estância Turística de Avaré, Antonio Chaccon, além de diversos técnicos da área de assistência social, psicologia e eventos, para criarem o Projeto Encontro de Gestores Públicos da Diversidade Sexual que se propõe a pautar ações destinadas a coibir práticas discriminatórias em razão da orientação sexual e identidade de gênero dos indivíduos, bem com também incentivar a promoção dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, assegurando-lhes respeito, igualdade de condições e dignidade, para que isso seja uma realidade em nossa sociedade se faz necessário discutir os desafios e perspectivas de atuação dos Poderes Executivos do Estado.
O encontro ocorrerá no mês de Outubro e tem como público alvo Gestoras e Gestores Públicos paulistas que atuam com políticas públicas para a promoção e defesa dos direitos LGBT. Gestoras e Gestores Públicos paulistas que atuam de forma transversal com políticas públicas para a diversidade sexual. Gestores de Centros de Referência de Combate à Homofobia do Estado de São Paulo.
Entre os objetivos do encontro está a discussão de estratégias de atuação destinadas à execução de políticas de promoção dos direitos da população LGBT nos municípios que já desenvolvem políticas para a diversidade sexual. Elaboração de diretrizes gerais para orientar a atuação de gestores públicos com vista à promoção dos direitos da população LGBT. Sensibilização de gestores que atuem em outras áreas para que articulem na sua estrutura governamental a execução de políticas para a diversidade sexual. Apresentação, por meio do relato de experiências, de iniciativas de políticas públicas e legislações que protejam os direitos humanos da população LGBT. Articular ações integradas de combate à intolerância sexual e suas correlatas formas de manifestação entre os diversos setores públicos envolvidos. Além de criar uma rede estadual de gestores públicos que atuam com políticas públicas de diversidade sexual, possibilitando trocas de experiências objetivando implementar ações efetivas de enfrentamento à homofobia e promoção da cidadania LGBT.



Avaré fará palestra na Encontro Estadual de Gestores

Antonio Chaccon, Presidente do Núcleo da Diversidade Sexual da Estância Turística de Avaré foi convidado a proferir palestra no segundo dia do Encontro Estadual de Gestores Públicos da Diversidade Sexual para passar aos demais gestores as experiências da criação do Núcleo em uma cidade onde nunca houve discussão dessa natureza. Segundo os demais coordenadores essa palestra será um dos pontos altos do encontro, uma vez que Avaré é uma cidade do interior de médio porte e os gestores convidados serão também oriundos de municípios com realidades parecidas.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

A ORIGEM DO MOVIMENTO LGBT (MUNDO)



O movimento de luta contra a discriminação e de defesa dos direitos das populações LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), tal como o conhecemos (com pessoas de todas as áreas da sociedade a organizarem-se e com marchas reivindicativas e celebrativas) começou em 1970, aquando da marcha que assinalou o primeiro aniversário dos «motins do Stonewall».



Na noite de 28 de Junho de 1969 uma rusga habitual no Stonewall Inn, um bar gay – que, por sê-lo, era alvo frequente de ações policiais em que o comportamento dos agentes era sempre verbalmente agressivo – não acabou como as outras. Uma mulher resistiu à detenção e as cerca de duzentas pessoas que esperavam à porta do Stonewall (o bar havia sido esvaziado pela polícia) responderam a um grito de denúncia de «violência policial!» atirando garrafas, pedras e moedas contra os agentes. Como era sábado à noite e o Stonewall Inn ficava em Greenwich Village, uma zona de Nova Iorque que corresponde ao Bairro Alto enquanto zona de vida noturna, rapidamente duplicou o número de pessoas envolvidas no protesto.



Os agentes da polícia refugiaram-se no bar, barricando-se, e só não houve tiroteio porque no momento em que um dos agentes ia disparar através de uma janela se ouviram as sirenes dos carros da polícia que traziam reforços para tentar controlar os protestos.



Nas três noites seguintes houve mais manifestações na Christopher Street, a rua onde ficava o Stonewall Inn (que, apesar de ter ficado destruído, foi limpo e arrumado e abriu novamente na noite de 29 de Junho), tendo essas noites ficado na memória das pessoas.

Os motins da Christopher Street não foram, contudo, os primeiros protestos e gestos de desobediência civil. Já em 1961 tinha havido um protesto à porta de uma delegacia que durou um par de dias. A multidão exigia a libertação de dois detidos (durante uma rusga num bar gay ) e ameçava invadir a delegacia se a polícia não conseguisse provar que os detidos se encontravam bem.

Antes desta altura as únicas ações levadas a cabo em defesa dos direitos dos gays e das lésbicas (na altura ainda não existia consciência de que muitos dos problemas que afetam bissexuais e transgêneros são comuns aos dos gays e das lésbica) eram ações de organizações conservadoras, que defendiam uma imitação acrítica dos modelos heterossexistas patriarcais. Nos EUA a mais famosa foi a Matachine Society e na Europa foi a francesa Arcadie (esta mais virada para o meio acadêmico e artístico que para o público e a classe política).



Entre 1850 e 1933 houve também um importante movimento, na Europa central, de luta contra a criminalização dos atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo e do travestismo. O país onde o movimento se organizou e fez intervenções públicas de forma mais consistente foi a Alemanha, tendo o sexólogo Magnus Hirschfeld sido o seu mais carismático líder. Mas a chegada dos Nazis ao poder acabou, através de uma repressão brutal, com o movimento (Hirschfeld era homossexual e judeu e teve de fugir).



Mas este movimento pecava por usar como argumento para combater a criminalização da homossexualidade a ideia de que se tratava de uma condição inata ainda mal estudada pela medicina (a Medicina estava tomando o lugar da Igreja enquanto entidade controladora do opinião pública e das reformas da sociedade). Hirschfeld havia retomado a ideia do «Urning» (homem que ama outro homem) apresentada por Karl Heinrich Ulrichs (considerado o primeiro ativista gay da era moderna, por ter publicado uma série de doze panfletos e ter assumido publicamente a sua homossexualidade). Tal como Ulrichs, Hirschfeld acreditava que as pessoas homossexuais eram «hermafroditas psícológicos/as» e chamou-lhes de «terceiro sexo». Embora a ideia de Ulrichs tenha sido usada pela classe médica para apontar os «Urnings» como doentes, Hirschfeld recuperou-a durante algum tempo graças à sua reputação de investigador pioneiro. Mas a recuperação temporária da imagem dos homossexuais foi-se quando Hirschfeld foi acusado de vender patentes de remédios inúteis e de extorquir dinheiro a homossexuais alemães “no armário” para financiar a sua causa.

Hirschfeld publicou também teorias hormonais da homossexualidade, o que levou a que outros tentassem “curar” a homossexualidade através na injecção de hormônio nos “doentes”.

O movimento tal como o conhecemos hoje, com ONGs e campanhas de (in)formação do público, desenvolveu as suas linhas ideológicas orientadoras durante os anos 70 (a época da teorização da Revolução Sexual, do ambiente andrógino e bissexual do glam rock, da celebração do indivíduo e da análise epidemiológica dos primeiros casos de AIDS – na altura, o «câncer gay »).



Devido à imagem de «origem da doença» e de «ameaça à saúde pública» o movimento LGBT viu-se ativamente envolvido nas organizações de apoio às vítimas do HIV/AIDS (até porque, devido às políticas seguidas pelas administrações Reagan, o grosso das vítimas era, ainda, composto de homossexuais). A experiência do combate à AIDS permitiu ao movimento desenvolver as capacidades organizativas e de gestão de ONGs, bem como de organização de campanhas de massas, tendo a luta contra a AIDS servido, inadvertidamente, de escola para a criação de associações LGBT.

Nos anos 90, nos países onde a epidemia da AIDS parecia estar controlada e o público informado, assitiu-se a uma série de campanhas que resultaram na aprovação de legislação anti-discriminação e na mudança de mentalidades. Assim, se é um fato que a homofobia ainda existe, também é verdade que foram eleitas ou nomeadas pessoas assumidamente LGBT para cargos públicos/políticos e que a homossexualidade deixou de ser um assunto proibido para passar a ser uma realidade abordada nos filmes e séries de televisão (nem sempre de forma correta), nos telejornais (onde, infelizmente, parece imperar a filosofia de «quanto mais espetacular e berrante, melhor») e em algumas salas de aula (geralmente o local onde são proferidas asneiras sem que as/os professoras/es disso tenham consciência).

Em breve postarei a origem do movimento no Brasil!!! abaixo stonewall nos dias de hoje

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Escola e a Diversidade Sexual



OBS:- GENTE, SEI QUE É UM POUCO LONGO, MAS ACHEI SUPER INTERESSANTE ESSE TEXTO. ENJOY!


No Brasil, a intensidade das formulações homofóbicas e heterossexistas presentes nas escolas é alarmante. Estudo recente1 da UNESCO, envolvendo estudantes brasileiros do ensino fundamental, seus pais e professores, aponta para um alto grau de rejeição à homossexualidade na comunidade escolar. As conclusões da pesquisa afirmam que um terço de pais de alunos e um quarto dos próprios alunos não gostariam que homossexuais fossem colegas de escola de seus filhos (essa taxa de rejeição chega a 60% em alguns estados). Nessa mesma pesquisa, foram selecionadas pelos estudantes do sexo masculino seis formas de violência por ordem de gravidade. A hierarquização deveria ser estabelecida entre as seguintes opções: atirar em alguém, estuprar, usar drogas, roubar, andar armado e espancar homossexuais. A agressão contra homossexuais ocupou o 6º lugar, como a ação “menos grave” que se pode praticar no ambiente escolar. Outro trabalho realizado pela UNESCO2 sobre os valores sociais dos professores mostrou que, embora a maioria dos professores concorde com a introdução de temas contemporâneos no currículo, tais como prevenção ao uso de drogas, saúde reprodutiva e violência; muitos ainda tratam a homossexualidade como perversão, doença e deformação moral, colaborando - pela via do silêncio ou de posturas negligentes em relação aos insultos e aos maus tratos - para a reprodução da violência associada à homofobia.
De acordo com Borrillo “a homofobia é uma manifestação arbitrária que consiste em designar o outro como contrário, inferior ou anormal. Sua diferença irredutível o coloca em outro lugar fora do universo comum dos humanos” (BORRILLO, 2000, p. 3). As manifestações da homofobia estão presentes em culturas nas quais a experiência do respeito ao outro na sua diversidade é pouco exercitado. Nossa sociedade é marcada por uma forte desigualdade (cuja marca da escravidão ainda se faz presente de forma vigorosa), a qual conjuga o desrespeito às formas não heterossexuais de sexualidade com a origem de classe, a cor e a etnia.
Resultados de pesquisas realizadas em várias partes do mundo3 apontam para a relação entre cultura homofóbica e alto índice de suicídio e de sofrimento psíquico (o qual pode se apresentar sob a forma de comportamentos de risco como o uso abusivo de drogas, sexo sem proteção e violência) entre os jovens gays, lésbicas e transexuais. Estes estudos apontam para uma dinâmica do sofrimento derivada da incorporação pelos jovens da homofobia presente na sociedade levando à construção de uma imagem negativa de si mesmos.
Na direção do enfrentamento das formas de produção do sofrimento psíquico nos jovens não heterossexuais e no sentido de colaborar para a produção de uma cultura de respeito aos direitos sexuais como direitos humanos nos associamos enquanto pesquisadores (o nós aqui se refere a meu grupo de pesquisa) à formação “Educando para a Diversidade” construída em parceria pela Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul e coordenada pela ONG Nuances4.
O objetivo do conjunto de ações que compõem este projeto visa a formar professores da rede de ensino e construir estratégias de combate à homofobia no contexto da escola. O projeto em questão foi aprovado e conta com o financiamento do Ministério da Educação, enquadrando-se no âmbito de ações do programa “Brasil sem Homofobia” do Governo Federal.
A análise5 inicial dos efeitos desta formação é muito positiva. O caráter inovador da experiência foi ressaltado pelos participantes da primeira turma (professoras e professores das escolas públicas da rede municipal), uma vez que a proposta pedagógica do projeto foi construída a partir de uma perspectiva de trocas entre professoras(es) das escolas públicas, pesquisadoras(es) e militantes de grupos LGBT.
Os relatos das experiências de enfrentamento do preconceito por parte de lésbicas, transexuais-transgêneros-travestis e gays foram particularmente valorizados pelas(os) professoras(es). Entretanto, se o ganho para a aprendizagem pessoal é considerado importantíssimo e transformador, as(os) professoras(es) ainda se encontram muito receosas(os) em relação às formas possíveis de intervenção nas suas escolas de origem.
As(os) participantes compreendem que não existe uma fórmula única aplicável a todas as situações e o receio não deriva de dificuldades relacionadas às metodologias de intervenção. O receio tem origem no medo resultante de experiências vividas na escola pelo simples fato de freqüentar a formação, o que gera a suspeita dos colegas; ou seja, como se o fato de intervir no campo do combate à homofobia, imediatamente produzisse um contágio (elas(es) passam a ser identificadas(os) como homossexuais). Além deste “efeito de contaminação” (o que as(os) expõem ao mesmo preconceito que elas(es) pretendem enfrentar), existe uma sensação de falta de informação. Acreditamos que, para além do fato de muitas vezes a formação ter sido a primeira vez que estas(es) professoras(es) tiveram a oportunidade de refletir mais intensamente sobre a sexualidade, esta demanda de informação indica um lugar de professor que seria aquele que tudo sabe e para o qual a dúvida é um atestado de incapacidade. Como conseqüência desta incapacidade situada no campo da informação, se anuncia a necessidade permanente de um especialista. A psicologia é particularmente demandada neste lugar e buscada pelas(os) professoras(es) como uma forma de legitimação a partir de um regime de verdades que traça linhas nítidas entre o normal e o patológico no campo da sexualidade; percebemos, ainda, em algumas(uns) participantes, uma obsessiva busca de explicações para a “causa” da homossexualidade. Esta demanda se explica também pela necessidade de justificar estrategicamente as ações propostas na escola a partir da legitimidade do “discurso científico”. Este “receio da intervenção” foi discutido permanentemente durante todo o período do projeto, entretanto, apesar do sucesso dos formadores em desnaturalizar certos preconceitos e medos, este receio indica a necessidade de uma educação continuada de maior envergadura para os professores da rede.
O projeto que analisamos (um dos 15 financiados pelo MEC em todo o território nacional) tenta, de certa forma, estimular a implementação dos “Parâmetros Curriculares Nacionais” (publicados em 1995) nos quais a sexualidade é anunciada como um tema transversal. O documento que descreve os parâmetros prevê que o conteúdo de diversas disciplinas integre a sexualidade de maneira articulada com outros temas, como a ética, a saúde, o gênero, a ecologia e a pluralidade cultural. Entretanto, existem visões distintas entre os pesquisadores deste campo sobre a incorporação ou não dos parâmetros à cultura da escola; segundo algumas autoras, a motivação governamental para a inclusão da temática se deu, principalmente, com a intenção de prevenir à aids/DSTs e a gravidez na adolescência e não a partir de uma lógica de respeito aos direitos sexuais enquanto direitos humanos.
Os parâmetros se inscreveriam, portanto, em um modelo de educação sexual já presente e marcado pelo domínio da biologia (uma ciência da sexualidade – uma scientia sexualis, como dizia Foucault), dentro do qual a discussão da construção social da sexualidade e da diversidade de orientação sexual é ainda marginal ou ausente. Além disso, mesmo os programas dirigidos à prevenção das DSTs/aids são usualmente propostos fora dos horários de aula e representam intervenções breves e pontuais. Cabe ainda ressaltar que os professores não foram formados para desenvolver discussões no domínio da sexualidade; problema que é agravado pela presença disseminada de preconceitos de ordem moral.
A partir do exposto acima, acreditamos que as atividades de formação devem ser continuadas e buscar a reflexão permanente das(os) professoras(es) quanto ao seu papel ético na formação das(os) estudantes, pois como representantes do Estado, elas(es) têm um papel fundamental no combate a toda forma de discriminação. Tanhia (2005) aponta de forma clara a necessária intervenção da escola, uma vez que:
“Se os adolescentes LGBT se sentem vulneráveis no seio da escola, é também porque eles o são face a suas famílias. Entretanto, se consideramos a escola como essencial ao desenvolvimento das crianças; que ali passam uma parte não negligenciável de suas vidas, e que ali devem poder se sentir em segurança e se realizar, nós temos o direito de exigir que o sistema educativo leve em consideração os adolescentes LGBT, os quais se encontram sem referências, reconhecimento e/ou em sofrimento” (TANHIA, 2004, p.132).
É neste sentido que se faz fundamental refletir sobre o papel das políticas públicas na defesa da igualdade de direitos e do respeito à diversidade sexual e de afirmar a importância da psicologia neste debate.

Henrique Caetano Nardi*

* Professor do Departamento e do Mestrado em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul



A pesquisa conduzida pela UNESCO realizada em 15 capitais brasileiras envolvendo 16.422 estudantes, 241 escolas, 4.532 pais e 3.099 professores e funcionários de escolas atesta os efeitos da falta de formação no campo da sexualidade e a extensão da rejeição da homossexualidade. Os resultados da pesquisa não são homogêneos, mostrando a diversidade de situações no Brasil de acordo com a região e o sexo do entrevistado. Por exemplo, em Porto Alegre, 42% dos jovens do sexo masculino afirmam ter preconceitos contra os homossexuais contra 13% das jovens (número este que reforça a hipótese de Butler com relação ao papel da dominação masculina na incorporação melancólica da homossexualidade na cultura). Os pais de alunos também não fogem à tendência, em Fortaleza 47% dos pais não gostariam que seus filhos tivessem colegas homossexuais contra 22% em Porto Alegre. Em relação aos professores e funcionários, 5,9% em Brasília e 1,2% em Porto Alegre declaram não desejar ter estudantes homossexuais (ABRAMOVAY, M.; CASTRO M. G. & SILVA, L. B., 2004).

sábado, 12 de junho de 2010

UM PRIMEIRO TÓPICO!!

Na reunião de ontem detectamos que a Educação é a porta de entrada do preconceito e, por isso, se faz necessário levar até os mestres as discussões do grupo. Correto! Como vcs acham que pode se realizar essa transformação, ou seja, vamos até a educação, apresentamos nossas idéias e nossa postura e, posteriormente, como cobrar resultados?? o que vcs acham que os professores devem fazer em sala de aula para que o preconceito seja dirimido?? falar a respeito ou apenas vigiar as demonstrações de homofobia e coibí-las??
aguardo comentários!!!